quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Casa

Somos a Casa dos Afectos Associação de Intervenção Cultural e existimos desde 1999.

Dedicamo-nos ao teatro e à poesia porque não sabemos fazer mais nada.(E mesmo que o soubéssemos, ainda assim, lhes entregaríamos o nosso tempo.)Tem sido com toda a paixão que nos é possível, e ás vezes mesmo a que não é, que temos percorrido estes dez anos de luta constante que é a produção arte. Acreditamos que a cultura, enquanto factor primordial do entendimento da vida, é a mais maravilhosa das qualidades do percurso humano.

Tentamos sempre, tanto no trabalho como na vida, justificar a arte segundo o conceito de comunicação. Por isso nos propomos como fundamental um olhar constante, aberto, disponível e solidário, sobre a condição humana, objecto privilegiado do acto criativo.

Nesse sentido, abraçámos a produção de grandes clássicos portugueses, como sejam o Frei Luís de Sousa, Felizmente Há Luar, Auto da Barca do Inferno, mais recentemente o Memorial do Convento e Falar Verdade a Mentir, formámos cumplicidades com a poesia de Pessoa, de Régio, de Sena, de Sá Carneiro, de Camões, do Padre António Vieira e tantos outros, alguns desconhecidos também, cujo contributo para as letras e cultura deste país, e não só, são inultrapassáveis.

Percorremos, e continuaremos a percorrer, Portugal de norte a sul levando a quem tal pretenda todos estes textos e autores, a Municípios, a escolas, a instituições públicas e privadas, temos mais de quatrocentos espectáculos realizados por este país fora, porque acreditamos que a cultura é um bem partilhável, com uma atitude pedagógica e profissional.

Continuamos, também, a apostar forte no projecto residente, que consiste na apresentação de textos originais, que em teatro quer em poesia, de que é exemplo o espectáculo "África, uma História de Amor", uma reflexão atenta e actual sobre a inter-culturalidade.

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